A minha primeira refeição depois da cirurgia ao cancro/câncer - Tinha um medo enorme do desconhecido e comecei a escrever o blogue uns dias depois
Comecei originalmente a escrever este blogue por medo do desconhecido. Durante o percurso de escrita de mais de 480 blogues, ouvi mais histórias sobre morte e doença do que poderia imaginar. A maior parte é-me contada pessoalmente e tem sido uma inspiração para viver a vida ao máximo.
Há dois dias fui ao meu médico de família e fiquei a saber que os resultados das minhas análises ao sangue estavam perfeitos. Perguntei, "Há alguma coisa que possa fazer para melhorar?" - Respondeu-me, "Não, os valores estão tão bons quanto possível". Contudo, isso é exactamente o que me disseram há dezanove meses, alguns dias antes de um outro médico me informar que eu tinha sido atacado por um cancro/câncer muito agressivo. Mas, agora, só me preocupo com isso de 90 em 90 dias - quando faço as análises para verificar se o cancro/câncer voltou a invadir o meu corpo.
O meu novo objectivo é melhorar e manter a minha qualidade de vida tanto tempo quanto possível. Sinto-me óptimo mas posso ficar em melhor forma - por isso, hoje, comecei uma rotina mais prolongada de exercício. Esta nova rotina demora muito mais tempo e poderei não conseguir ter o blogue pronto todas as manhãs às 04:50 (hora de Nova Iorque).
Se não virem o blogue online até às 04:50 da manhã, não fiquem alarmados - estou bem, só estou a fazer exercício! O blogue ficará online mais tarde. Por favor, vão verificando durante o dia. Tenho andado a adiar esta rotina de exercício há demasiado tempo, mas sei que é uma coisa que preciso fazer. Uma coisa que tenho que Tentar Antes de Morrer.
Estou inspirado para viver a vida ao máximot
Todas as análises estavam bem
O meu novo objectivo é melhorar e manter a minha qualidade de vida tanto tempo quanto possível
Hoje fiz uma sessão de cardio
Hoje caminhei num plano inclinado
Hoje nadei na minha piscina de ondas como parte do programa de exercício
Hoje tiramos o barco da água - mas claro que isso não acontecerá todos os dias
Depois do exercício mais prolongado de hoje, fui descansar para o quintal. Foi demorado e difícil, mas sei que posso ficar novamente em forma
Algumas das pessoas mais bonitas, tanto por fora como por dentro - Pensem só, em Curaçao, esta encantadora pessoa é ajudante de palco - Ai!
Há cerca de duas semanas estivemos em Curaçao e os concertos e as pessoas foram tão fantásticos que não queríamos que chegasse ao fim. Há pessoas lindas lá, tanto por fora como por dentro.
Enquanto estávamos a tocar "Le Freak", vi esta multidão espantosa que se tinha juntado e estava a fazer uma festa de dança sincronizada no meio de cerca de trinta mil pessoas. Fiquei tão impressionado que tive que pedir aos seguranças para os trazerem para o palco para a final - "Good Times".
No final, havia tante gente a dançar connosco que quase Fizeram o Palco Desabar.
NILE RODGERS & CHIC :: "Good Times" AO VIVO em Curaçao 17-05-2012
Arrasamos
Enquanto estávamos a tocar "Le Freak", vi esta multidão espantosa que se tinha juntado e estava a fazer uma festa de dança sincronizada no meio de cerca de trinta mil pessoas
A primeira vez que Carl Carter tocou baixo com os CHIC - Aqui está ele a tocar "Good Times" sem falhas enquanto eu faço o rap de "Rapper's Delight"
A minha melhor amiga em Curaçao chama-se Rena. Foi ela que me levou ao médico a primeira vez que visitei a ilha e eu conseguia vê-la no meio daquela multidão enorme
O meu olho esquerdo tinha inchado de tal maneira que não o conseguia abrir - foi na noite em que a Donna Summer morreu e eu tinha estado a chorar
Sentindo o funk em Curaçao
Arrancando com o solo de guitarra no início de "Le Freak"
Folami comigo e com a Kim no ecrã gigante/telão
Os CHIC não são uma banda de covers. Eu toquei nas versões originais de cada uma das canções que fazem parte dos nossos concertos
Os CHIC não são uma banda de covers. Se lerem os créditos dos álbum originais, de onde vêm todas as canções incluídas nos nossos concertos, verão que alguém da CHIC Organization está a tocar em todas essas canções. A razão pela qual uso a minha banda nas gravações - ou me junto à banda que estou a produzir - é porque se cria uma atmosfera de camaradagem na produção. Sentimo-nos como se estivessemos todos no mesmo barco.
Toda a minha vida me tenho rodeado de grandes músicos e adoro incluí-los. Vejam só o meu baterista Ralph Rolle a tocar no êxito do David Bowie, "Let's Dance". No álbum original, praticamente todos os instrumentalistas d'Os CHIC Estão no Disco.
NILE RODGERS & CHIC :: "Let's Dance" AO VIVO em Curaçao 17-05-2012
CHIC em Curaçao
Este concerto estava a rebentar PELAS COSTURAS
Curaçao
Uma última 'boa noite' em Curaçao
Conhecer o uber-produtor / compositor Giorgio Moroder na IMS foi excitante para mim
Passei a última semana em Ibiza na Cimeira Internacional de Música (IMS) - e foi uma das semanas mais excitantes da minha vida. A IMS é uma conferência que se concentra em profissionais da música de dança. Desde o momento em que compus o meu primeiro disco de dança, a minha vida tem sido um arco artístico maravilhosamente positivo. Isso não quer dizer que tenha sido um percurso fácil - na realidade, passei por inúmeras tragédias, mas a vida é assim e nada na vida é uma linha recta em direcção à felicidade.
O papel que a música tem na minha vida é particularmente gratificante. Nunca olho para nada como se fosse só mais um trabalho. Uma sessão de gravação em qualquer dia normal pode ter um resultado como "Shady" do Adam Lambert. Esta é uma canção do novo álbum dele, Trespassing, que entrou directamente para o nº 1 da Tabela da Billboard. Até uma conferência de música como a IMS pode potencialmente resultar numa Mudança de Vida Também!
A IMS é uma conferência que se concentra em profissionais da música de dança
A Formação Inicial Integral da CHIC Org - dos cinco rapazes, quatro já morreram - uma das muitas tragédias da minha vida
O novo álbum do Adam Lambert, Trespassing, entrou directamente para o nº 1 da tabela de álbuns da Billboard
Conheci a Scarlett Etienne na IMS e agora ela vai actuar connosco em Montreux no dia 13 de Julho
O lendário François Kevorkian e eu reencontrámo-nos na IMS passados muitos anos
DJ Diplo, Paul Oakenfold, eu e Arthur Baker reunidos pela IMS
Uma de dezenas de entrevistas na IMS que poderia mudar a minha vida
A galeria de arte na entrada do Ibiza Grand Hotel
Uma das fotografias na galeria
Outra das fotografias na galeria
Havia pessoas em pé na palesta que dei na IMS e qualquer um destes encontros pode representar potencialmente uma Mudança de Vida
Quando cheguei a casa ontem à noite, o primeiro tweet que li foi sobre o seguinte artigo do jornal The Guardian. Achei-o muito interessante. Quem não leu o meu livro de memórias, Le Freak, não saberá a história de como tocar num festival, com a ajuda de uma cerveja Heineken num copo de esferovite/isopor, me fez sair da casca.
Esta é a primeira vez que faço uma reimpressão no meu blogue, mas este ano vamos tocar em mais festivais que nunca desde que eu e o 'Nard fundámos a CHIC Organization. ADORO TOCAR EM FESTIVAIS!
P&R: Nile Rodgers dos CHIC
A lenda do disco fala sobre a sua infância hippy, o primeiro festival dos CHIC e as vibrações com o Johnny Marr em Manchester
Louis Pattison
The Guardian, Sexta-feira, 25 de Maio de 2012
O que está a planear para os concertos dos Chic neste verão?
Alteramos um bocadinho a lista de canções. Adicionamos um medley de Wild Boys dos Duran Duran e Original Sin dos INXS, ambas canções produzidas por mim nos anos 80.
Então vai ser um concerto cheio de sucessos?
Sempre foi! Pela altura da nossa segunda digressão em 1979, já tínhamos cinco singles no top 10, mais o material das Sister Sledge. Também tocamos umas coisas divertidas de jazz, mas é difícil de integrar, porque depois de tocarmos o que gostamos de tocar, e o que o público gosta de ouvir, quando damos conta já passaram 80 minutos.
Lembra-se do primeiro festival dos Chic? Deve ter sido muito diferente dos clubes nocturnos de Nova Iorque a que estava habituado.
Lembro-me bem. Foi o nosso segundo concerto. O primeiro concerto dos Chic foi numa discoteca chamada Casanova em Atlantic City, e o concerto imediatamente a seguir foi no estádio de Oakland, à frente de 70.000 pessoas. Fiquei aterrorizado de ir para o palco. Essa foi a primeira vez que bebi uma cerveja antes de um concerto.
Resultou?
Foi fantástico. Acabei por beber várias cervejas!
Então gosta de festivais?
Do que eu gosto é da interactividade. Não há nada como tocar para uma multidão quando toda a gente está em sintonia. Acho que os americanos perderam um pouco a mentalidade do festival. Assim que o artista acaba o concerto, ou mesmo antes, corremos dali para fora para evitar o trânsito. Fora da América, as pessoas ainda querem fazer piqueniques, passar algum tempo ao ar livre. E eu sou assim. Cresci como um hippy. Vivia ao ar livre. Até fui um sem-abrigo durante algum tempo. Sempre gostei de estar no meio das multidões, desse ambiente.
No ano passado, tocaram no Warehouse Project de Manchester...
Bem, foi maravilhoso. Mágico. Havia pessoas a fazer crowdsurfing, o que não é normal ver num concerto dos Chic. Mal podia acreditar na quantidade de mulheres lindas que há em Manchester. Tocámos um par de canções que achávamos que seriam semi-obscuras, porque a sala tinha um ambiente sombrio, de underground. Então, tocámos uma canção chamada "Soup for One" e o público todo sabia a letra e cantou connosco. Incrível! Depois, o Johnny Marr veio para o palco tocar Le Freak connosco, e a casa veio abaixo. Sabia que ele deu o meu nome ao filho dele? Nile Marr, também é guitarrista. Disse-me mesmo antes de entrarmos no palco e eu fiquei estarrecido.
Está ansioso por tocar em algum festival em particular no Reino Unido?
Aquele que se destaca é o Rock Ness. A história do Loch Ness é maravilhosamente fantasiada aqui na America.
E vai regressar a Manchester para The Parklife Weekender – alguma possibilidade de tocar novamente com o Johnny?
Eu adorava. Na realidade, falei com o Johnny no outro dia, porque quero uma das guitarras dele. Talvez ele possa trazer uma para o Parklife e improvisar connosco. Sabe que mais? Vou telefonar-lhe assim que acabar esta conversa consigo.
Os Chic tocam nos festivais Lovebox, Rock Ness, Vintage Festival, The Parklife Weekender, Camp Bestival e The Magic Loungeabout
Ler o artigo original aqui:
http://www.guardian.co.uk/music/2012/may/26/nile-rodgers-chic-festivals-guide-2012?INTCMP=SRCH
O público da perspectiva do DJ
Uma fotografia de um dos nossos mais recentes concertos em Curaçao
A música que tocamos faz as pessoas dançar!
Eu e o Seal
Adoro Tocar em Festivais
Regresso hoje a casa depois de uma semana em Ibiza. Mais sobre esta viagem no blogue de amanhã, mas entretanto, quero dar os meus parabéns ao Adam Lambert pela sua primeira entrada para o número um na tabela Billboard de álbuns.
Toquei em "Shady" e divertimo-nos imenso os dois na gravação. Abaixo coloquei vídeos da sessão que fizemos juntos.
Desejo que tenhas muitos mais no futuro... Parabéns Adam Lambert!
NRP apresenta-se a RCA & MTV antes de ouvir "SHADY"
A primeira vez que ouvi o refrão de "SHADY" - trabalho sempre no refrão primeiro
Analisando o formato da canção "SHADY"
Ouvindo o início de "SHADY" pela primeira vez
Neste momento, já tinha tocado "SHADY" de, pelo menos, 20 maneiras diferentes e estava só a improvisar
Explicando ao Adam, mesmo depois de o conhecer, porque toquei primeiro estas ideias antes de ouvir as ideias dele
Tocando ideias diferentes sobre a ponte do Sam Sparro
Neste momento, já tínhamos decidido como a canção ia ficar e, então, toquei uma parte de pedal para que pudessem fazer um fade in & out
O Adam regendo uma ideia
Uma de cerca de 20 diferentes abordagens funky a esta secção
Uau.. Isto é difícil...
Ha ha!
O ambiente em Ibiza é fantástico
O ambiente em Ibiza é fantástico. Sinto-me tão bem que devia ser ilegal - e não tomei drogas - embora tenha mesmo acabado de ver Pulp Fiction. A sequência de abertura do filme inclui "Jungle Boogie" dos Kool & the Gang, e não conseguia tirá-la da cabeça. O telefone tocou e era o Robert "Kool" Bell. A ligação era má e não consegui perceber o que ele estava a dizer, mas tenho a certeza que ele vai voltar a ligar.
Não será preciso dizer que, fizesse o que fizesse durante um dia preenchido de entrevistas, só pensava em canções dos Kool & the Gang. Todos os jornalistas me perguntavam sobre o meu trabalho e, embora falasse das canções sobre as quais me perguntavam, no fundo estava a pensar numa canção "Kool". "Jungle Boogie," "Hollywood Swinging," "Celebrate," "Who's Gonna Take the Weight," "Get Down on It," "Ooh La, La, La (Let's Go Dancin')" "Funky Stuff," "Open Sesame," "Ladies' Night," e "Spirit of the Boogie." À medida que escrevo, estou a cantar, "Feel the Spirit, of the Boogie Band, It's the Baddest Little Boogie in the Land."
(*letra de canção)
Pulp Fiction
O Diplo e eu na Pré-Festa "F*** Me I'm Famous"
Ontem à noite fui à Pré-Festa F*** Me I'm Famous na Dalt Vila em Ibiza. Foi sensacional. Incluiu actuações ao vivo de Goldfish e dos DJ's David Guetta, Paul Oakenfold, Diplo, e Minx.
Quando comecei a escrever o meu livro de memórias, Le Freak, uma das primeiras coisas que o meu professor de escrita me disse foi, "Mostra, não digas." Portanto, vou mostrar algumas fotografias da pré-festa chamada F*** Me I'm Famous.
Goldfish
Paul Oakenfold, David Guetta, Diplo e Minx
O lendário Paul Oakenfold e eu na plataforma de DJing
David Guetta assinando a minha Fender Strat de reserva
Carl Cox e Arthur Baker assinando uma das minhas Fender Strats de reserva
A minha perspectiva a partir da cabine de DJing
O público demonstrando amor
O público da perspectiva do DJ
A próxima geração de fãs dos CHIC - a menina à minha esquerda disse, "O meu pai adora o teu livro!"
É impossível não gostar do cabelo dela
Paul Oakenfold assinando a minha Fender Strat de reserva
Dalt Vila ontem à noite - O local da Pré-Festa F*** Me I'm Famous
Quando cheguei ao hotel, tirei uma fotografia e reparei nas palmeiras atrás de mim
"Runnin' runnin' and runnin' running'" é a letra de uma canção que não me saía da cabeça quando saí para a minha caminhada matinal. Claro que se trata do início de "Let's Get It Started" dos Black Eyed Peas e, na realidade, comecei. É engraçado como, embora me encontre a meio caminho do outro lado do mundo, há tantas semelhanças na minha rotina. Quando acordo e olho pela janela do meu quarto, vejo barcos - embora alguns barcos Cá sejam ligeiramente maiores, a diferença não é grande.
Cá, passo por uma marina - lá em casa, passo por uma marina. Cá, há muita gente simpática - embora as pessoas simpáticas de Cá usem menos roupa que as que costumo ver Lá. As que Cá usam mais roupa - estão um pouco mais na moda que as de Lá.
Independentemente de onde me encontre, tenho sempre um DJ interno a bombar canções na minha cabeça para acompanhar a minha passada. Nunca uso um leitor de música porque, simplesmente, não é preciso. A verdade é que não consigo parar a música na minha cabeça. Quando olho seja para o que for, há quase sempre uma canção guardada na minha cabeça que lhe serve de banda sonora, ou então crio uma na hora. A caminhada de hoje foi tão curta quanto a lista de canções do meu DJ cerebral: "Let's Get It Started" dos the Black Eyed Peas, "Walk This Way" dos Run DMC, "Run On" do Moby, "Sailing" do Christopher Cross e "Spring Affair" da Donna Summer.
Tenho pensado muito na Donna ultimamente e também tenho andado a pensar em conhecer o Giorgio Moroder, pessoa em grande parte responsável pela minha abordagem à guitarra na canção "I Want Your Love" dos CHIC - mas essa é outra história.
Quando cheguei ao hotel, tirei uma fotografia e reparei nas palmeiras atrás de mim. Ok, há algumas diferenças Entre Cá e Lá.
Runnin' Runnin' And... Runnin' Runnin'
Quando acordo e olho pela janela do meu quarto vejo barcos
Embora alguns barcos sejam ligeiramente maiores, a diferença não é grande
Cá, passo por uma marina
Lá em casa, passo por uma marina
As pessoas que Cá usam mais roupa - estão um pouco mais na moda que as de Lá
Independentemente de onde me encontre, tenho sempre um DJ interno a bombar canções na minha cabeça
Ok, há algumas diferenças Entre Cá e Lá
Muita gente me diz para levar a vida com mais calma, mas é o amor que tenho por este trabalho que me mantém activo!
Muita gente me diz para levar a vida com mais calma. Sei que o fazem por preocupação - e depois do incidente do último Sábado, em que acabei no hospital, algumas pessoas pediram-me para para não fazer a longa viagem até Ibiza, na Espanha. Bem, deixem-me tentar explicar. O que me mantém vivo é o meu trabalho. Como músico ao vivo que sou, penso no público antes de pensar em mim próprio. É assim que funciono. Descrevo em detalhe a forma como este comportamento se desenvolveu no meu livro de memórias. Trabalhava num aeroporto privado rodeado de artistas da velha guarda, e via-os arrastarem-se para trabalhar, em circunstâncias incríveis.
Não me entendam mal, agradeço muito a vossa preocupação e quero que nunca se auto-censurem, porque podem ter razão - e, um dia, eu até poderei concordar. Mas não faço o que faço de forma imprudente. Se souber que não vou conseguir executar a tarefa, nem sequer tento; mas se sentir que há a mais ínfima possibilidade, então faço o meu trabalho. Incondicionalmente. (Desculpas aos tradutores.*) No Sábado, estive muito doente, mas fui ao hospital, descansei e, no dia seguinte, senti que estava à altura da tarefa.
Agora estou em Ibiza. Se não tivesse vindo, não teria ficado encalhado no avião durante duas horas e tirado uma bela soneca. Não teria encontrado o meu querido amigo Chris Cornell, que, fiquei a saber, também vai actuar no Festival de Jazz de Montreux este ano e que quer cantar connosco. Mega! E não estaria na Cimeira International de Música de Ibiza deste ano, onde poderei Oferecer aquilo que aprendi, da mesma forma que aprendi como os artistas da velha guarda que me antecederam.
Não estou à espera que toda a gente goste da minha música - mas quero que toda a gente parta do pricípio que eu gosto. Amo o dom da música e quero mantê-lo até ao fim dos meus dias. Ensinaram-me que a única forma de o manter é Oferecê-lo.
* NT: The harder the better, Nile. No original, "No ifs, ands, or buts"
Nile Rodgers - Palestrante Principal / Ibiza 2012
Penso no público antes de pensar em mim próprio
Trabalhava num aeroporto privado rodeado de artistas da velha guarda, e via-os arrastarem-se para trabalhar, em circunstâncias incríveis
Dean Martin, Frank Sinatra e o avião dele, Christina II Lear Jet, que limpei muitas vezes
Não faço o que faço de forma imprudente. Se souber que não vou conseguir executar a tarefa, nem sequer tento; mas se sentir que há a mais ínfima possibilidade, então faço o meu trabalho
Agora estou em Ibiza
Se não tivesse vindo, não teria ficado encalhado no avião durante duas horas e tirado uma bela soneca
Não teria encontrado o meu querido amigo Chris Cornell, que, fiquei a saber, também vai actuar no Festival de Jazz de Montreux este ano e que quer cantar connosco
E não estaria na Cimeira International de Música de Ibiza deste ano, onde poderei Oferecer aquilo que aprendi
Não estou à espera que toda a gente goste da minha música
Quero que toda a gente parta do princípio que eu gosto
Ensinaram-me que a única maneira de manter o que temos, é Oferecer o que temos